O jornalista descobre tudo, menos como ganhar dinheiro com Jornalismo. Descubra como é possível criar um veículo de imprensa, conquistar audiência, ser remunerado pelo seu trabalho e praticar um Jornalismo livre e sem vínculos comerciais
O papel do jornalismo atual
Tudo muda com o passar do tempo. Ficar estagnado e não evoluir é assinar uma sentença de morte. Logo, o que não inova acaba sendo considerado ultrapassado e é substituído. O Jornalismo, por sua vez, nunca vai deixar de existir. As pessoas sempre vão precisar de informação verdadeira e de credibilidade – uma arma poderosa nas mãos de quem a possui.
Saber qual rodovia está congestionada pode evitar que você chegue atrasado em um compromisso importante. Conhecer os seus direitos evita que outras pessoas possam lhe enganar ou tirar proveito. Saber a melhor forma de se proteger contra uma doença pode salvar sua vida.
Tudo muda com o passar do tempo, e, no tempo em que vivemos, também têm sido papel do jornalista:
- 1) Mostrar para as pessoas qual é e onde está a informação verdadeira e de credibilidade, porque muitas não sabem onde encontrá-la;
- 2) Desmentir informações falsas:
- 2.1) Aquelas que causam comoção, medo, pânico, ansiedade e outros sentimentos facilmente despertados por manchetes sensacionalistas, e que prejudicam a saúde mental das pessoas;
- 2.2) Aquelas que tentam reforçar uma ideologia ou um ponto de vista, para influenciar as pessoas a tomarem decisões importantes erroneamente, como o voto nas eleições.
Tudo muda com o passar do tempo, e cada vez mais há excesso de informação (porque muitas não são verdadeiras, e outras não são de qualidade), mas cada vez mais, também, as pessoas estão sedentas por informação. Por isso, o Jornalismo de verdade se destaca em meio à concorrência por ser isento e imparcial, no sentido de contar e mostrar sempre todos os lados da história, oferecendo dados, estudos, números e informações para que o leitor, ouvinte ou telespectador possa ter sua própria opinião – mas baseada em fatos.
Tudo muda com o passar do tempo, mas o Jornalismo é e sempre será essencial para qualquer democracia saudável – o que não quer dizer que não precise evoluir, se adaptar e encontrar novos meios de “sobreviver”. O jornalista é e sempre será uma profissão essencial. Assim como o Jornalismo, o profissional por trás dele também precisa evoluir, se adaptar e encontrar novos meios de sobreviver.
Tudo muda com o passar do tempo e, por isso, nós, da Dinâmica Conteúdo Inteligente preparamos este material para que você, atual ou futuro jornalista, não fique estagnado no tempo e aprenda novos meios de receber para exercer o seu trabalho.
Como ser remunerado exercendo Jornalismo
Antes de entender como o jornalista pode exercer sua profissão produzindo um conteúdo noticioso de qualidade, isento e imparcial, sendo remunerado por isso, é preciso entender como funciona a parte financeira do Jornalismo que conhecemos.
Empreender um veículo de imprensa tem um custo.
- O jornal impresso, por exemplo, além de precisar pagar os profissionais – jornalistas, editores, colunistas, comentaristas, chargistas, fotógrafos, fotojornalistas, diagramadores… – também possui um gasto elevado com a impressão e distribuição do conteúdo produzido.
- O rádio também precisa pagar os profissionais, que inclui jornalistas, comentaristas, editores de áudio e técnicos, além dos programas de edição e programação, e de toda a estrutura necessária – mesa de áudio, microfones, estúdios…
- A televisão, para existir, precisa de repórteres, produtores, cinegrafistas, editores de texto, editores de vídeo, além de todo o equipamento necessário para as gravações – câmeras, microfones, luz, estúdios…
- O jornalismo online, além dos profissionais já citados nas outras mídias, também possui gasto com domínio e manutenção de sites e redes sociais.
Afinal, quem paga por tudo isso? Quem paga o salário dos jornalistas?
Veículos que já conquistaram credibilidade do público conseguem recursos por meio de assinaturas periódicas. Quem é assinante recebe o jornal impresso em casa e/ou tem acesso a conteúdos exclusivos e especiais nos sites e plataformas online.
Todavia, o formato mais conhecido e mais utilizado pela imprensa para conseguir recursos financeiros é por meio da publicidade. Entidades, órgãos, projetos, empresas e empreendimentos num geral – sejam eles dos setores público ou privado – compram centímetros no jornal e segundos no rádio e na televisão para que as pessoas vejam o anúncio do seu produto ou serviço. O próprio poder público – Legislativo e Executivo – também investe neste tipo de publicidade.
Entretanto, esse formato padrão do Jornalismo para obter recursos financeiros possui dois grandes problemas:
- 1) A publicidade tradicional, da forma que foi citada, está deixando de existir. O investimento em publicidade está migrando para a internet. Conforme dados do Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão), a internet foi o meio que mais cresceu nos investimentos com publicidade em 2018. O investido em mídia digital avançou de R$ 2,43 bilhões em 2017 para R$ 2,92 bilhões em 2018, um aumento de 20%. Ou seja, os empreendimentos e o poder público não investem mais em anúncios pagos por centímetros no jornal ou por segundos na rádio e na TV. Alguns poucos veículos de imprensa – os maiores – ainda conseguem se manter com este formato, mas os menores e os novos veículos já não conseguem mais contar com esse sistema de monetização.
- 2) A desconfiança das pessoas de que os veículos que recebem dinheiro dos empreendimentos e do poder público, em troca de anúncios, não podem noticiar nada negativo sobre eles. O Jornalismo de qualidade não pode tomar lados: precisa e deve noticiar sempre todos os ângulos de uma mesma história, e não deve deixar de informar nada, ou dar mais espaço e privilegiar alguém. Infelizmente, sempre que há dinheiro envolvido, tudo fica mais complicado. Como falar mal de quem paga o seu salário? O jornalista não pode trabalhar com restrições para apurar e divulgar informação, mesmo que envolva compradores de anúncios no seu veículo e/ou patrocinadores. O Jornalismo, além de profissional, precisa ser livre.
Portanto, ainda que este formato tradicional de monetização não estivesse deixando de existir, ela não é a ideal, uma vez que pode colocar restrições no trabalho do jornalista.
A notícia ruim é que os profissionais da área ainda acreditam que essa é a única forma de remuneração. A boa notícia é que não é.
Existe uma plataforma de anúncios que lidera o mercado de mídia online desde o ano 2000. As empresas pagam para se destacarem na internet para um público segmentado, investindo em audiência qualificada.
A melhor parte: as empresas não pagam para os websites, páginas de notícias ou blogs. Elas pagam para esta plataforma, que repassa parte do pagamento para os sites onde os anúncios aparecem. Ou seja, o conteúdo publicado nesses sites não tem compromisso nenhum com os anúncios que podem aparecer neles, porque a burocracia da compra foi negociada diretamente com a plataforma, e não com os sites. Neste formato, o jornalista pode oferecer informação isenta e imparcial, sem restrições.
A plataforma da qual estamos falando é, claro, o Google Ads, e ela pode ser a sua melhor amiga, se você aprender como usá-la.
Como ganhar dinheiro com o Google Ads
O Google Ads é a plataforma de anúncios do Google. Por meio dele, entidades, órgãos, projetos, empresas, poder público e empreendimentos num geral têm a possibilidade de pagar ao Google para se destacarem na internet.
O grande diferencial da plataforma é que as empresas que anunciam podem se destacar para um público super segmentado. Ou seja, não é só pagar para aparecer mais. É investir em audiência qualificada e que tenha relação com o empreendimento. Por isso as empresas investem cada vez mais na internet, no Google Ads, e menos na mídia tradicional.
A Resultados Digitais (RD), empresa parceira da Dinâmica, referência em Marketing Digital na América Latina, desenvolveu um artigo que explica como funciona o Google Ads e suas principais formas de anúncio.
Aqui, nós vamos direto ao ponto: como é possível ganhar dinheiro com o Google Ads?
Por meio do Google AdSense, o serviço de publicidade oferecido pelo Google. Nele, os donos de sites, canais ou aplicativos (você) podem se cadastrar para que seus portais exibam anúncios em texto, imagem e vídeo. A exibição dos anúncios é administrada pelo Google e gera lucro baseado ou na quantidade de cliques ou de visualizações.
A plataforma repassa 68% do valor pago pelo anunciante ao dono do site, canal ou aplicativo. Se o anunciante define que o custo do clique em seu anúncio será de R$ 1,00, por exemplo, o dono do site, canal ou aplicativo receberá R$ 0,68 a cada clique que o anúncio receber.
É importante saber que você pode ganhar dinheiro desenvolvendo um site de notícias, um canal no YouTube ou, até mesmo, um aplicativo.
Para criar um novo site, existem inúmeras plataformas, inclusive gratuitas. A mais conhecidas delas é o WordPress, que oferece toda a parte estrutural e de design do site pronta para você inserir o seu conteúdo. Outra opção, que, além de oferecer um design bonito, também é uma das mais fáceis de se utilizar, é o Squarespace.
Contudo, não basta apenas criar um site:
- Para que o Google AdSense destine os anúncios para o seu site de notícias, canal ou aplicativo é preciso que o seu conteúdo seja relevante e de qualidade.
- Para que as pessoas cliquem nos anúncios que estiverem no seu site, canal ou aplicativo é preciso que ele tenha audiência.
Portanto, para ganhar dinheiro com Google Ads, é preciso produzir conteúdo de qualidade e ter audiência. Como fazer isso?
1) Defina a sua Persona
Os anunciantes que buscam o Google Ads não buscam somente anunciar, mas anunciar em locais onde o seu público está. Uma churrascaria, por exemplo, não vai querer pagar para anunciar em um blog com artigos sobre veganismo. Um restaurante de comida vegana, por sua vez, ganha muito mais investindo neste blog do que investindo em vários outros, sobre temas distintos. Essa é a chamada audiência qualificada.
Portanto, o seu conteúdo noticioso também precisa pensar nisso: sobre o que você vai noticiar? Notícias factuais ou atemporais? Sobre música, esporte, economia, cultura ou política? Sobre tudo isso? Então, qual linguagem você vai utilizar no seu conteúdo? Para quem você estará noticiando? É claro que o Jornalismo busca informar a todos, mas a forma como você escreve ou fala deve se adequar conforme o público. É preciso pesquisar e entender qual é a sua audiência e escrever para ela.
Assim, o primeiro passo para produzir conteúdo de qualidade é definir quem é a sua audiência qualificada, quem é a sua persona. Uma persona é, como o nome sugere, uma personagem criada para ajudar o seu veículo a compreender melhor quem é o seu leitor, o seu ouvinte, o seu espectador e do que ele precisa.
Personas não podem ser criadas por meio de palpites ou suposições. Para que o produto final seja de qualidade é necessário realizar pesquisas, entrevistas e coleta sistematizada de dados junto aos leitores, ouvintes e espectadores.
Após estudar o resultado dessa coleta de dados, é preciso estruturar a sua persona:
- Nome;
- Idade;
- Profissão;
- Rotina;
- Objetivos pessoais e profissionais;
- Dores pessoais e profissionais;
- Aspirações, desejos e anseios.
Uma vez que você sabe para quem você está noticiando, o Google Ads também vai saber quais anúncios de quais empresas colocar no seu portal. Além disso, é muito mais fácil produzir um conteúdo relevante e de qualidade quando se tem conhecimento das dores, dos objetivos e dos anseios do leitor, ouvinte ou espectador.
2) Defina o seu conteúdo
É chegada a hora de definir as pautas. Para que elas se destaquem em meio a outras tantas que existem na internet, é preciso que elas sejam diferentes. Uma característica importante de um conteúdo de qualidade é o fato de ele ser inovador, inédito. No Jornalismo, isso só acontece quando o veículo descobre o chamado furo de reportagem. Contudo, ainda é possível publicar um conteúdo já muito falado por outros veículos de uma forma inédita, por um viés ainda não explorado.
Todavia, esta é apenas uma dica para que seu conteúdo ganhe relevância em meio aos outros, e que você, provavelmente, até já sabia. Não estamos aqui para ensinar padre a rezar missa, ou para ensinar jornalista a noticiar. Contudo, estamos aqui para ensinar como levar audiência para o seu conteúdo.
3) Use palavras-chave
Já pensou em quais palavras o seu leitor, ouvinte ou espectador digita quando vai procurar pelo seu conteúdo? Pois essa é a definição de palavra-chave. Simples assim. Quer um exemplo para ficar ainda mais fácil?
Imagine que o seu site de notícias fale sobre cultura, e que a sua persona seja um músico. Uma dor dela pode ser a dificuldade em compor. Por isso, uma boa palavra-chave pode ser “inspiração para compor”.
Para otimizar ainda mais essa palavra-chave, é preciso verificar se esse termo possui buscas em ferramentas de pesquisa na internet. Algumas ferramentas eficientes e gratuitas para realizar essas tarefas são a Keyword Tool, a Ubbersuggest e a Keyword Planner do próprio Google Ads, que mostram o volume de buscas mensais e a quantidade de concorrentes que trabalham esse termo.
Ainda existe o Google Trends, ferramenta mais conhecida, gratuita e que permite acompanhar a evolução do número de buscas por uma determinada palavra-chave ao longo do tempo.
Todas essas ferramentas vão te ajudar a descobrir quais são os termos mais pesquisados atualmente, no Brasil e no mundo. Em uma linguagem mais informal e direta, vão te auxiliar a saber quais são os assuntos que estão “na boca do povo”.
Entretanto, elas não são capazes de definir a sua estratégia. Isso quem faz é você, com suas habilidades de jornalista e com o seu conhecimentos sobre os tipos de palavras-chave e a melhor forma de usá-los.
Existem dois tipos principais de palavras-chave: as head tail e as long tail:
- As palavras-chave head tail são abrangentes e genéricas. Nesse momento, o seu leitor, ouvinte ou espectador ainda não tem certeza sobre o que quer ler, ver ou ouvir. Em uma linguagem jornalística, ele sabe apenas a editoria, ou a manchete principal.
- As palavras-chave long tail são mais específicas. O seu leitor, ouvinte ou espectador já pesquisou melhor sobre o que quer saber, mas ainda busca informações mais aprofundadas.
Vamos a um exemplo prático: a sua persona quer saber sobre saúde, e não sabe ao certo o que é e como funciona o Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, ela vai pesquisar desta forma: “o que é e como funciona o SUS”. Esta palavra-chave é head tail. Inúmeros artigos e reportagens vão responder a esse anseio, mas muitas pessoas também vão digitar este termo.
Depois de entender o que é e como funciona o SUS, a sua persona quer poder usufruir deste serviço. Por isso, ela vai digitar “como fazer a carteirinha do SUS”. Por isso, sua palavra-chave long tail deve atender a essa necessidade, sendo mais específica e, ainda, criativa, para se diferenciar das demais, como, por exemplo, “o modo mais rápido de ter sua carteirinha do SUS” ou “7 coisas que você não sabia sobre a carteirinha do SUS”.
- As palavras-chave head tail apresentam um volume de buscas mais alto, o que tende a gerar bastante tráfego, mas também possuem bastante concorrência, além de atrair um público amplo, não segmentado.
- As palavras-chave long tail não geram tanto tráfego, por terem menor volume de busca. Todavia, elas também geram menos concorrência, atraem um público mais maduros e qualificado.
A melhor estratégia, portanto, é unir os dois principais tipo de palavras-chave, uma vez que a primeira traz mais tráfego, e a segunda, menos concorrência. Tudo isso, usando a criatividade.
4) Seja multimídia
Já foi repórter de rádio? E de televisão? Prefere o impresso? Curte fotojornalismo? Para produzir conteúdo relevante e trazer audiência para o seu portal, você precisa entender e desenvolver um pouco da cada formato.
Nem sempre os resultados que as pessoas buscam são em texto. Quando se trata de estatísticas, um gráfico pode explicar melhor. Em uma notícia sobre estiagem, por exemplo, uma foto pode contar tudo.
Além disso, um mesmo conteúdo pode ser apresentado de diferentes formas, e a forma preferencial varia de pessoa para pessoa. Alguns preferem ler notícias e artigos, enquanto outros preferem escutar podcasts. Há, ainda, aqueles que assimilam a notícia de uma forma muito melhor quando o conteúdo une som e imagem em um conteúdo audiovisual.
Por isso, é fundamental que o seu site traga notícias em diversos formatos, tanto para atender as demandas do seu público quanto para se tornar um conteúdo relevante e bem rankeado pelo Google, levando mais audiência para o seu site e fazendo com que a plataforma coloque anúncios no seu portal.
– Texto
O texto ainda é o formato fundamental para quem produz notícia e conteúdo na internet. Algumas técnicas o tornam mais atrativo para o leitor e também para o Google. Uma delas é a escaneabilidade, que nada mais é do que proporcionar uma leitura dinâmica do conteúdo e torná-lo atrativo para os olhos de quem lê. Para isso, utilize o alinhamento à esquerda, parágrafos curtos, intertítulos, bullet points, negrito e itálico.
Outra técnica que deve ser aplicada ao texto é a semântica, que se refere ao uso da palavra-chave no título e nas primeiras linhas do texto, e o uso de palavras que descrevam mais a fundo e tenham a ver com a palavra-chave principal ao longo do texto. Por exemplo:
O texto da direita está muito mais otimizado, pois utiliza variações naturais do termo “Jornalismo”, melhorando a leitura de usuários e buscadores e ampliando suas chances de rankear para variações do termo.
– Imagem
Elas “valem mais que mil palavras”, tornam o conteúdo mais atraente e dinâmico. Todavia, o Google ainda não compreende totalmente o que as imagens dizem. Para entender o que elas representam, ele precisa da sua ajuda.
Você precisa adicionar às imagens texto alternativo (tag alt). Ele é fundamental e sempre deve ser uma descrição da imagem e, sempre que possível, contendo a palavra-chave. Além disso, você também deve cuidar o nome do arquivo, a legenda, a URL e o contexto (palavras no entorno) da imagem.
Todos esses elementos fazem o Google entender o que a imagem exibe, indexá-la para a busca no Google Imagens e torná-la mais uma fonte de tráfego para o seu portal.
Este formato é uma oportunidade para você praticar e mostrar sua experiência com o fotojornalismo. Entretanto, caso possua a notícia, mas não a imagem, existem bancos de imagens gratuitos e pagos, para que você possa escolher a melhor opção gráfica para seu conteúdo.
– Vídeo
Além de criar um site e uma conta no Google AdSense, você também pode criar um canal no YouTube, a principal rede social de compartilhamento de vídeos do mundo, que está vinculada ao Google.
Segundo a mais recente projeção da Cisco, até 2021 teremos 82% do tráfego total na internet vindo através dos vídeos online. O potencial que os vídeos têm para gerar valor para a audiência é imenso. O formato audiovisual também é um dos mais visados por quem busca se informar.
De acordo com um estudo recente realizado pela MindMiners, empresa especializada em pesquisa digital, 80% das pessoas utilizam as redes sociais. para acompanhar as notícias do País e do mundo. A televisão vem logo abaixo, com 68%. O YouTube nada mais é do que uma televisão em forma de rede social.
Portanto, quando falamos que, além do site, você também “pode” criar um canal no YouTube, estamos sendo sutis. Na verdade, você deve construir, desenvolver e aprimorar um canal de vídeos de qualidade para agregar o conteúdo do seu veículo de imprensa.
– Áudio
Investir em podcasts no seu site, ou simplesmente disponibilizar a narração das notícias e dos conteúdos que você produzir, traz inúmeras vantagens:
– ajuda quem tem dificuldade na leitura;
– aproxima a audiência;
– as pessoas podem consumir o conteúdo enquanto realizam outras atividades;
– deixa o conteúdo mais humanizado;
– aumenta a distribuição do seu conteúdo.
O comportamento das pessoas e a tecnologia apontam para o conteúdo em áudio como uma alternativa para se consumir mais conteúdo. E a melhor parte: não é preciso ter equipamentos sofisticados para gravar a sua voz narrando ou comentando a notícia. Você pode gastar um total de zero reais para disponibilizar podcasts e posts em áudio no seu site de notícias por streaming, ou também com a opção de download.
– Links
É extremamente relevante para o Google páginas que possuem links internos (para seu próprio site) e links externos (para sites terceiros).
Os links internos auxiliam no link juice do site, gerando um caminho entre as páginas e transferindo autoridade entre elas. Os links externos demonstram que o seu site faz parte da comunidade online, além de incentivar outros sites publicarem links do seu portal.
É importante destacar que, na inclusão dos links, é preferível não trabalhar com indicações genéricas, como “neste post” ou “clique aqui”. Os links devem ser incluídos de forma natural durante o texto.
5) Use SEO para monitorar a audiência
Sabe o que é SEO? Já ouviu falar?
Tudo que falamos até agora já era SEO e você nem sabia.
O SEO (Search Engine Optimization) é uma ferramenta essencial para produtores de conteúdo que querem ganhar dinheiro com Googles Ads.
A sigla traduzida significa Otimização para Mecanismos de Busca, ou seja: SEO é o conjunto de estratégias de otimização de sites, blogs e páginas da web que visa melhorar o seu posicionamento nos resultados orgânicos dos buscadores.
Em suma, você precisa utilizar essas estratégias para provar ao Google que tem a melhor resposta e merece aparecer nas primeiras posições da SERP (Search Engine Results Page), levando, assim, mais pessoas a acessarem o seu conteúdo.
Quais são essas estratégias? Tudo o que falamos até agora: persona, conteúdo, palavra-chave e o uso de diferentes formatos para apresentar as notícias.
Agora, para monitorar essas estratégias de SEO e saber se elas estão funcionando, é preciso contar com ferramentas básicas. São elas que vão te ajudar a perceber a situação atual do seu portal de notícias, fazer primeiras otimizações e começar a acompanhar os impactos de cada ação.
Aqui, vamos falar de uma ferramenta indispensável para SEO: o Google Analytics. Ela é fornecida gratuitamente e oferece uma infinidade de recursos para avaliar o desempenho de estratégias digitais. No SEO, ela pode ajudar de diferentes formas:
- Conhecer melhor seu público para construir e aprimorar sua persona;
- Identificar quais são suas notícias e postagens mais visitadas e com melhor desempenho;
- Monitorar os números de tráfego orgânico (espontâneo);
- Identificar os canais que mais geram tráfego (como sua persona chega até seu portal);
- Entender o engajamento (taxa de rejeição, páginas por visita, duração da sessão).
Além do Google Analytics, outra ferramenta um pouco mais técnica oferecida gratuitamente pelo google para estratégias SEO é o Google Search Console.
Estas ferramentas servem para monitorar se seus esforços em produzir um material de qualidade estão funcionando. Com elas, você descobre quais estratégias estão funcionando e levando mais tráfego para o seu portal. Assim, você sabe em quais formatos investir mais tempo, energia e, futuramente, recursos financeiros que vão gerar lucro.
Todo este material requer um tempo de estudo e dedicação. Contudo, o principal você já sabe, e tem vocação para fazer: produzir conteúdo noticioso de qualidade, com a missão de informar as pessoas e humanizar histórias. Isso não tem preço. Agora, o tempo e o conhecimento, que você dedica ao seu trabalho, têm, e você deve ser recompensado – inclusive financeiramente – por isso.
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